sábado, julho 30, 2011

O Batismo do Espírito Santo - Parte 2

Experiência dos que receberam o batismo do Espírito Santo

Há numerosos registros de cristãos que buscaram e vivenciaram o batismo do Espírito Santo. Douglas Cooper, em seu livro Living in Our Finest Hour [Vivendo Nosso Melhor Momento], relata algumas dessas experiências.


John Wesley - fundador da Igreja Metodista:
“Temeroso de sua própria fraqueza espiritual, desiludido e abatido, ele entrou em contato com um grupo de cristãos cheios do Espírito que o ajudaram a realizar profunda mudança em sua vida”...
“Wesley resolveu buscar para si a plenitude do Espírito. Em outra reunião, ele ouviu quando leram uma declaração de Lutero descrevendo a mudança interior que o Espírito pode operar coração do crente. Nessa reunião, John Wesley foi batizado com o espírito. Ele conta ter experimentado o que foi para ele uma nova dimensão de vida espiritual. ‘Senti um ardor estranho no meu coração’, confessou ele.”
”Wesley passou a ter uma nova visão, uma nova paixão, um novo poder. Praticamente não ouvida antes desse tempo, sua pregação passou a sacudir três nações.” – Living in Our Finest Hour [Vivendo Nosso Melhor Momento], págs. 76 e 77.

Charles G. Finney declarou:
“Os cristão são tão culpados de não serem cheios do Espírito como os pecadores o são por não se arrependerem. Na verdade, por possuírem mais luz, os cristãos são até mais culpados do que os pecadores.” – Ibidem, pág. 78.

Catherine Marshal, autora de muitos livros, inclusive de A Man Called Peter [Um Homem Chamado Pedro], do qual extraímos este trecho:
“Ela desejava ardentemente receber esse batismo. ‘Visto que naquela época não havia nenhum grupo que sobre mim impusesse as mãos, supliquei pelo dom do Espírito de maneira rápida e sem emocionalismos. O cenário era meu quarto, sem a presença de nenhum outro ser humano. Eu sabia também que, quando aceitamos um dos dons celestiais como esse – de forma assim tão silenciosa -, não podemos exigir instantaneamente provas de que o Senhor tenha escutado e atentido. Pois isto significaria andar por vista e não por fé... Eu sabia que, embora não devesse negar a validade dessa experiência altamente emocional ou dramática como prova inicial do meu batismo no Espírito.’
“No primeiro dia nada aconteceu. ‘Não senti nenhuma onda fluida de amor nem êxtase de júbilo’ diz ela. ‘Mas depois, nos dia subseqüentes, de maneira silenciosa mas segura, o Convidado celestial tornou conhecida Sua presença em meu coração, Ele havia feito exatamente isto.’...
“Ela descobriu que ‘a manifestação de Sua presença que o Espírito mais valoriza é o poder para testemunhar efetivamente sobre Jesus’. ‘Ele entrou em minha vida de oração e começou a dirigi-la. Tornou-Se o principal agente criativo de minha produção literária. Nos meses que se seguiram e, de fato, nos anos que se seguiram, Ele passou a controlar metodicamente cada área da minha vida, uma após outra: saúde, finanças, ambição, reputação. Logo cheguei a compreender que o batismo do Espírito Santo não era uma experiência pontual, mas um processo que continuaria ao longo de toda minha vida.’” – Ibidem,pág. 93.
Ela escreveu: “Qualquer igreja que ignora o Espírito é uma igreja apostatada.” – ibidem, pág.78.


Dwight Moody:
“Depois que se encheu do Espírito, Dwight L. Moddy escreveu: ‘De alguma forma e até certo ponto, o Espírito Santo habita em todo crente, mas existe outro dom que pode ser chamado o dom do Espírito Santo para o serviço. Esse dom é inteiramente distinto e separado da conversão e da convicção.’” – Ibidem, pág.87.
Como se pode ver dos exemplos citados acima, o batismo do Espírito não envolve necessariamente uma forte experiência emocional. É possível sentir algo ou não sentir absolutamente nada no momento em que nos enchemos do Espírito. Contudo, o Espírito Se fará conhecido naquele em que Ele habita. Sua presença começará a mudar a vida do crente de dentro para fora. Será manifesto um novo poder para a vitória e para o serviço.
Deus deseja comunicar a Seus filhos essa maravilhosa experiência. Porém , a fim de recebê-la, devemos estar dispostos a entregar-nos completamente a Deus.

“Deve o coração ser esvaziado de toda mancha, purificado para habitação do Espírito. Foi pela confissão e pelo abandono do pecado, por meio de fervorosa oração e da entrega pessoal a Deus, que os discípulos se prepararam para o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes.” - Testemunhos para Ministros, pág. 507.


Fonte: Extraído do livro "O Batismo do Espirito Santo" de Dennis Smith, págs. 33 a 35.

O louvor não vai te salvar

Há uma questão extramusical associada à canção cristã contemporânea de Louvor & Adoração: sua relação com a demonstração de sinais exteriores de emoção e consagração.
O desejo de fugir do culto estático e “morto” leva alguns a dizer que precisamos do culto extático e “vivo”. A questão é que isso pode conduzir à ideia de que quem não fecha os olhos, levanta as mãos e fala chorando por cinco minutos não está consagrado. É o mesmo argumento defendido por aqueles que “falam em línguas”.
Então, quer dizer que as pessoas que não reagem com alto teor emocional perderam a comunhão com Deus? Será que só a forma musical da adoração contemporânea é capaz de produzir alegria e interação nas igrejas? O pastor Paul Basden comenta que a adoração carismática tem a tendência a exaltar as “manifestações externas e visíveis do Espírito acima do trabalho interno e silencioso dele”.
Robert Webber, professor e escritor de livros sobre adoração, avalia que “o lado performático da adoração contemporânea tende a levar-nos para dentro do campo das obras e para fora do campo da graça”.
Certo tipo de adoração e de adorador usa a música (de qualquer estilo) para convencer a Deus do quanto ele é autêntico e bom. Mas Deus sabe o quanto de autopromoção e vaidade espiritual vai em cada coração. O louvor permeado de gemidos e choros pode ser um clamor pessoal sincero, mas também pode expressar apenas uma tendência a teatralizar a contrição. Às vezes, isso desemboca na ideia de que isso, sim, é “dom profético”.
Se nossa justiça é trapo de imundície, se nossas boas obras ainda são indignas da suprema obra de Deus, por que alguém deveria crer que exclusivamente a sua música vai ser aceita por Deus? Depois da salvação pelas obras, chegou a salvação pelo louvor.
Nossa música de adoração pode nos lembrar da magnificência de Deus e da alegria de sermos salvos. Mas ela não é capaz de nos tornar mais merecedores da salvação. E dependendo do contexto e de como ela é dirigida, ela é capaz até de nos distrair da salvação. Felizmente, o justo viverá pela fé e não por sua aparentemente boa música.


Fonte: notanapauta

A Dor do Luto

O luto é uma parte da vida que o discípulo deve estar preparado para lidar. Porque a morte é algo que todos teremos de lidar em algum momento da vida, mas, quando cremos em Jesus Cristo, o luto logo se transforma em esperança. Então não se entristeça (luto) como aqueles que não têm esperança (1 Tessalonicenses 4:13).

Assista








Deus ama os espíritas mas ODEIA o espiritismo

Um espírita escreveu-me irritadíssimo com a afirmação que fiz em um e-mail (dirigido a ele) sobre o espiritismo, baseada em 1 Crônicas 10:13, 14: a de que o espiritismo originou-se com o diabo.
O texto mostra claramente que Deus não aprova a mediunidade:
“Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o SENHOR, por causa da palavra do SENHOR, que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante e não ao SENHOR, que, por isso, o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.”
Com isso jamais estarei condenando qualquer amigo espírita que, vivendo de acordo com a luz que recebeu, ameniza o sofrimento do próximo através das obras de caridade. Entretanto, boas obras não justificam o espiritismo, assim como o fim não justifica os meios.
Nosso amigo também argumentou que o diabo é apenas um “pobre espírito escravizado pelo mal”. A seguir, a resposta dada a ele:

Caro amigo:
Independente de sua confissão religiosa saiba que o respeitamos como pessoa. E, que queremos o seu bem-estar, tanto nesta vida quanto na futura, que será inaugurada com a volta gloriosa de Jesus a esse mundo (Apocalipse 1:7).
Realmente não foi Deus quem matou Saul, pois, este suicidou-se (1 Samuel 10:4). Quando 1 Samuel 10:13, 14 afirma que Deus “matou Saul”, essa é apenas uma forma hebraica de dizer que Deus permitiu que Saul morresse. E por que isso ocorreu? O texto responde:
“… morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o SENHOR, por causa da palavra do SENHOR, que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante” 1 Crônicas 10:13.
Por uma questão de bom senso, você deve aceitar toda a Bíblia ou nada dela. Para Deus não existe meio termo: ou somos “frios” ou “quentes” (Apocalipse 3). Se você tem a Bíblia como sua norma de fé e prática terá que aceitar também o que ela diz sobre o espiritismo. E estamos percebendo juntos que a Bíblia o condensa. Por mais que se tente argumentar a favor do espiritismo, na Bíblia não se encontra embasamento para o mesmo.
Recomendo que aceite a Palavra de Deus. É por ela que você e eu seremos julgados e não pelas obras de Allan Kardec. Sei que não é de uma hora para outra que entenderá e aceitará isso. Mas, pense consigo: “devo ficar com a Bíblia e o texto de 1 Crônicas 10:13, 14 ou com o kardecismo?” As duas coisas são antagônicas. Sendo que duas coisas contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, a Bíblia ou o kardecismo tem a Verdade. Jesus disse que é a Bíblia (João 17:17) e jamais fez menção ao kardecismo (sei da diferença entre o mesmo e os rituais praticados entre os culto afro-brasileiros).
Cuidado com a negação do diabo. Negar a existência dele é colocar-se em um terreno perigoso. 1 Pedro 5:8 afirma: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” Aqui não é mencionado um “pobre espírito que se escravizou ao mal” mas um ser real e pessoal – inimigo do bem e disposto a destruir a felicidade das pessoas. Se não fosse o poder de Deus, já teríamos sido derrotados. Seja prudente como Paulo: não ignore as forças do mal “para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.” 2 Coríntios 2:11.
O fato de satanás ser imperfeito não é um problema de Deus, pois, tal ser foi criado perfeito (Ezequiel 28:15). Se a existência dele é sinal de que o Criador errou, a existência de um simples “espírito escravizado ao mal” também seria indício de um “erro” divino, pois, como Ele permitiu um espírito ser escravizado pelo mal?
O anjo perfeito criado por Deus tornou-se satanás (adversário) por causa da má escolha que fez ao exercer o livre-arbítrio. Nada mais que isso.
Reflita com carinho no que lhe escrevi Valter. Deus tem planos para você e não foi por acaso que nos escreveu. A caridade é importante, mas, para ser totalmente aceita por Deus precisa vir acompanhada da obediência (inclusive à ordem de Deus de não ir até médiuns), como ensina Mateus 7:21-23:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” Mateus 7:21-23.
Deixo-lhe outro texto bíblico para reflexão:
“Algumas pessoas vão pedir que vocês consultem os adivinhos e os médiuns, que cochicham e falam baixinho. Essas pessoas dirão: “Precisamos receber mensagens dos espíritos, precisamos consultar os mortos em favor dos vivos!” Mas vocês respondam assim: “O que devemos fazer é consultar a lei e os ensinamentos de Deus. O que os médiuns dizem não tem nenhum valor.”” Isaías 8:19-20 (Nova Tradução Na Linguagem de Hoje)
Fique com Deus,
Leandro Quadros.

Missão Calebe no Jornal Hoje

sábado, julho 23, 2011

O Espírito Santo: Quem? Como? Por quê?

Nota TP: "A Unção e Fogo do Espírito Santo", cada vez mais queridos leitores a obra do malígno tem levado a muitos sinceros cristãos ao délírio, fanatísmo, desordens espirituais em suas vidas. E isso põe em cheque a Sã Palavra de Deus em evidência no mundo tão decaído, levando aos "racionais", minimalistas, ateus, céticos e outros a terem mais munição contra esse tipo de "AVIVAMENTO ESPIRITUAL" no cenário religioso.

Alguns falsos mestres, patores, cristãos, presbíteros, ministros e etc, aproveitam essa "onda, moda" de prosperidade, batismo com fogo, dons de línguas, curas, milagres, cola do espírito santo e por ai vai... Para fazerem MKT de suas próprias denominações, encadeando com isso até o Santo Dízimo de Deus e fazendo comércio do mesmo, perdendo o seu valor e compreensão vital na escalada espiritual do ser humano.

Segue um vídeo com este tipo de movimento e logo abaixo um belíssimo exclarecimento à Luz da Palavra de Deus. Peço que antes de lerem, orem à Cristo pedido ao Pai exclarecimento correta sobre este assunto que Ele o dará. Amém!



Por Alberto R. Timm
Professor de Teologia e diretor do Centro de Pesquisas
Ellen G. White e do Centro Nacional da Memória Adventista

A obra fundamental do Espírito Santo no mundo é chamar os pecadores ao arrependimento e conduzi-los à salvação em Cristo. Sua missão individual é bem descrita nas palavras: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo.” (Apoc. 3:20). E o conselho divino é: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos corações...” (Heb. 3:15).

Cristo afirmou que o Espírito Santo viria para O glorificar (João 16:14), e para convencer “o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8). Estes são aspectos cruciais da salvação; pois a consciência da pecaminosidade própria é indispensável para a aceitação da justiça de Cristo que, por sua vez, é o único meio pelo qual podemos ser provados no juízo divino. E o Espírito Santo é também o agente regenerador (Tito 3:5) que torna eficaz o sacrifício de Cristo na vida do crente.

Outro aspecto da Sua missão aparece na declaração de Cristo: “Quando vier, porém, ‘o Espírito da verdade’, Ele vos guiará a toda a verdade” (João 16:13). “O Espírito é chamado ‘o Espírito da verdade’, pois sua obra é guiar os seguidores de Jesus ‘a toda a verdade’. Enquanto os diaspassam, o Espírito os guiará mais e mais profundamente no conhecimento da verdade.”

1 Esta é uma obra de santificação, pela qual o próprio Cristo orou em Sua oração sacerdotal: “Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade” (João 17:17). E o salmista acrescenta: “A Tua Lei é a própria verdade” (Salmo 119:142). Foi o Espírito Santo quem inspirou as Sagradas Escrituras e é Sua missão guiar a vida dos seguidores de Cristo em conformidade com a Palavra de Deus e com a Sua Lei, tornando-os mais semelhantes a Cristo, que é a Verdade personificada (João 14:6).

O Espírito Santo não iniciou Sua obra por ocasião do Pentecostes. Desde Gênesis 1:2, Ele é inúmeras vezes mencionado no Antigo Testamento. Deus já prometera aos israelitas após o êxodo: “O Meu Espírito habitará no meio de vós” (Ageu 2:5). E, mesmo antes do Pentecostes, Cristo afirmou a Seus discípulos: “o Espírito da verdade... habita convosco e está em vós” (João 14:17).

A obra especial do Espírito Santo

A Bíblia menciona também uma obra especial do espírito Santo entre os crentes, e é a esta obra que Cristo Se referiu ao prometer a Seus discípulos: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas...” (Atos 1:8).

Portanto a obra especial do Espírito Santo significa uma capacitação especial dos crentes para a proclamação do evangelho. À semelhança da obra universal do Espírito Santo quanto à salvação, também esta obra é de natureza cristológica – Cristo disse que eles receberiam poder para serem Suas testemunhas!
O apóstolo São Paulo denomina essa capacitação especial de “dons espirituais” (I Cor. 12:1), e acrescenta que esses dons não são concedidos sem motivo, mas “visando um fim proveitoso (I Cor. 12:7), e que este fim é o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do Seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Efé. 4:12).

O exemplo clássico desta capacitação especial para testemunhar de Cristo é o dom de línguas que os discípulos receberam no Pentecostes. Nesta ocasião, estavam em Jerusalém pessoas das mais diversas nacionalidades (Atos 2:5, 9-11), as quais, ao ouvirem o testemunho dos discípulos serlhes dado na sua “própria língua materna” (Atos 2:8), maravilharam-se profundamente; e o resultado para a igreja cristã foi um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas” (Atos 2:41).

Portanto a manifestação do dom de línguas no Pentecostes não tinha um fim em si mesmo, para a satisfação e orgulho pessoal dos apóstolos, mas sim um objetivo evangelístico. E o próprio apóstolo São Paulo esclarece ainda mais este assunto ao dizer que “as línguas constituem umsinal, não para os crentes, mas para os incrédulos” (I Cor. 14:22), e ele acrescenta: “Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua” (I Cor. 14:19).

A Bíblia afirma ainda que “os dons são vários, mas o Espírito é o mesmo” (I Cor. 12:4), e que esses dons são concedidos a cada um individualmente, segundo apraz ao Espírito Santo (I Cor. 12:11).

Portanto não é o indivíduo que escolhe os dons que deseja possuir, pois isso cabe ao espírito Santo.

A Parábola dos Talentos, em São Mateus 25:14-30, ilustra bem esse princípio.

Condições para o recebimento do Espírito Santo

Uma vez que a iniciativa da nossa salvação é divina (Apoc. 3:20), a parte que nos corresponde para o recebimento do Espírito Santo é simplesmente aceitarmos o Seu convite; pois é Ele quem efetua em nós “tanto o querer como o realizar” (Filip. 2:13). Todos os impulsos de nossa parte para aceitarmos a salvação, são por ele motivados; porém cabe a nós a decisão de os aceitar ou de os rejeitar. Mas “a todos os que aceitam a Cristo como o Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como Consolador, Santificador, Guia e Testemunha”. 2

A Bíblia menciona, entretanto, algumas condições para o Espírito Santo permanecer em nós e capacitar-nos com um poder especial para sermos testemunhas de Cristo. Em primeiro lugar, é necessário arrepender-nos dos nossos pecados: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Em segundo lugar, é necessário crermos: “a fim de que recebêssemos pela fé o espírito prometido” (Gál. 3:14). Em terceiro lugar, é necessário que obedeçamos toda a vontade de Deus como expressa em Sua Palavra: “... o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que Lhe obedecem” (Atos 5:32). “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos. E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará um outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (João 14:16).

“Darvos-ei coração novo, e porei dentro em vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro em vós o Meu Espírito, e farei que andeis nos Meus estatutos, guardeis os Meus juízos e os observeis” (Ezeq.36:26 e 27). Em quarto lugar, é necessário que perseveremos em oração: “... o Pai celestial dará o espírito Santo àqueles que Lho pedirem” (Luc. 11:13). “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo, e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (Atos 4:31). Mas mesmo a nossa oração deve ser sempre submetida à vontade de Deus: “Faça-se a Tua vontade, assim na Terra como no Céu” (Mat. 6:10).

Biblicamente o batismo em nome de Cristo e do Espírito Santo são simultâneos. Assim como Cristo recebeu a unção do Espírito Santo por ocasião do Seu batismo por João Batista (Mar. 1:10), todos aqueles que aceitarem as boas novas da salvação devem ser batizados ao mesmo tempo “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mat. 28:19).

Cada cristão deve buscar com profundo ardor e insistência diariamente o poder regenerador e santificador do Espírito Santo na vida; porém a escolha dos “dons espirituais” não lhe cabe decidir, pois isto pertence à vontade do Espírito santo, de acordo com as necessidades e conveniências (I Cor. 12:11). É por este motivo que Cristo condena a busca de milagres, ao declarar que “uma geração má e adúltera pede um sinal” (Mat.16:4). E em Seu diálogo com Tomé, Cristo valoriza a fé sem milagres, ao afirmar: “Porque viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram” (João 20:29).

Evidências do recebimento do Espírito Santo

Muito embora um cristão que seja cheio do Espírito Santo possa receber poder para operar milagres, como ocorreu com os apóstolos por ocasião do Pentecostes, não é esta a evidência decisiva de alguém possuir o Espírito Santo na vida.

Cristo, com o Seu olhar profético, declarou que nos últimos dias surgiria um grande movimento de simulação da verdadeira obra do Espírito Santo: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível os próprios eleitos” (Mat. 24:24). E Ele acrescenta: “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no dos Céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos Céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor, Senhor! porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade” (Mat. 7:21-23).

A experiência ocorrida no Egito, quando os sábios de Faraó simularam os milagres que o Senhor operara através de Moisés e Arão (Êxo. 7:11), repetir-se-ia nos últimos dias (II Tes. 2:9-11).

É por essa razão que o próprio Espírito Santo inspirou o apóstolo João a alertar os crentes a esse respeito: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (I João 4:1). E a Bíblia acrescenta: “ À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isaías 8:20).

E ela ainda adverte que os sensuais... não têm o Espírito” (Jud. 19).

Mas qual é a verdadeira evidência de que alguém possui o Espírito Santo?

Na verdade, a evidência da presença do Espírito Santo na vida de uma pessoa “é tão ampla quanto a Sua obra”. 3

Cristo disse que “pelos seus frutos os conhecereis” (Mat. 7:20), e o apóstolo São Paulo acrescenta que “o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gál. 5:22 e 23). Portanto a evidência concreta é o fato de sua vida ter sido transformada de acordo com o padrão divino, procurando conhecer e viver em conformidade com “toda a verdade”, pois esta é a obra do espírito Santo. Jesus disse que os que entrarão no reino do Céus são aqueles que fazem a vontade de Deus (Mat. 7:21).

A Bíblia declara que João Batista era “cheio do Espírito Santo” (Luc. 1:15), mas “não fez nenhum sinal, porém tudo quanto disse a respeito dEste era verdade” (João 10:41).

E isto foi suficiente para Cristo afirmar que “entre os nascidos de mulher, ninguém é maior do que João” (Luc. 7:28).

Muito embora a obra universal do Espírito Santo seja universalmente a mesma, não podemos generalizar a Sua obra especial no vida dos crentes. Como “os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo” (I Cor. 12:4), e esses dons são distribuídos pelo Espírito a cada um, “como Lhe apraz” (I Cor. 12:11); o fato de um genuíno cristão viver em plena conformidade com a vontade de Deus, mas não possuir determinado dom, não é evidência de que ele não seja cheio do Espírito Santo.

Por outro lado, o próprio fato de alguém vangloriar-se de possuir determinado dom que outra pessoa não possui, é evidência clara de que ele não está sendo guiado pelo Espírito Santo (Gál. 5:25 e 26). Na verdade “todos quanto anseiam ter semelhança de caráter com Deus, serão satisfeitos. O Espírito Santo nunca deixa sem assistência a alma que está olhando a Cristo. ...Se o olhar se mantiver fixo em Jesus, a obra do Espírito não cessa, até que a alma esteja conforme a Sua imagem”. 4

E “não há limites à utilidade de uma pessoa que, pondo de parte o próprio eu, oferece margem à operação do Espírito Santo na alma, e vive uma vida de inteira consagração a Deus”. 5

Referências:
1. Leon Morris, The Gospel According to John. (Grand Rapids: Michigan, Wm. B. Eerdmans Publ.
Co., 1979), p. 700.
2. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 49.
3. Wilson H. Endruweit, Movimento Carismático. Um Estudo Exegético e Teológico de Suas
Principais Características. (São Paulo, Instituto Adventista de Ensino, 1977), p. 27.
4. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações. p. 285.
5. Ibid., p. 227.

Fonte: Eventos Finais (A Última Advertência ao Mundo)

quinta-feira, julho 21, 2011

Assista o programa "Na Mira da Verdade" da TV Novo Tempo

Horários ao vivo:
Quinta 14:00
Terça 21:00
Reprises:
Sábado: 17:00
Sexta: 07:00
Quarta: 11:00
Terça: 02:00
Domingo: 09:30
Segunda: 06:00

Qual deve ser a nossa a nossa atitude se Deus nos diz que não devemos adorar imagens de escultura?
Pintar os cabelos é pecado?
A Bíblia proíbe a doação de sangue?
Quais as conseqüências para a vida de quem consome animais impuros?
A mágica é do diabo?
Na descrição do 5º selo, quem são as almas dos mortos que estão debaixo do altar do senhor?
Porque os adventistas não acreditam no batismo do Espírito Santo?
Em Aos 15:1 Diz que quem não fosse circuncidado não seria salvo. Isso é válido ainda hoje?
O que é o Dragão mencionado na Bíblia? Esse animal realmente existiu?
No céu existirá a dor?

Saiba tudo isso e muito mais no vídeo abaixo:


domingo, julho 17, 2011

“Por que me tornei adventista?”


A médica cardiologista Ana Catarina Periotto que mora em Santos, SP, decidiu contar ao mundo por que se tornou adventista do sétimo dia.

Em seu blog http://esperarhoje.blogspot.com ela conta sobre sua trajetória cristã e mostra ao público as novas conclusões às quais chegou depois de manter contato com a TV Novo Tempo, inclusive com o programa “Na Mira da Verdade”.

Ela começa seu depoimento apresentando as razões para ter deixado de dançar na igreja onde era membro. Ela explica que, após um irmão na fé aproximar-se dela dizendo que havia “se apaixonado por vê-la dançar”, percebeu que as danças sensuais de hoje – mesmo praticadas dentro de uma igreja – nada têm a ver com as danças hebraicas.

Assim como muitos outros amigos, Ana pensava que o adventismo era uma seita. Porém, motivada por um desejo sincero de conhecer mais a Deus, ela estudou a Bíblia com a Novo Tempo e percebeu que o adventismo é uma religião cristã e que Senhor, além de ser amado, precisa ser obedecido.

Isso causou um impacto profundo em seus conceitos teológicos. Ela passou a obedecer aos princípios dietéticos de Levítico 11, deixando assim de consumir carnes imundas que contaminam o corpo, “santuário do Espírito Santo” (1Co 3:16, 17; 6:19, 20).

Sua experiência com a mensagem adventista também é descrita com detalhes. Ela assistiu ao programa “Está Escrito” com o Pr. Alejandro Bullón, Pr. Fernando Iglesias e teve um contato marcante com o DVD “O Grande Conflito”, do Pr. Luís Gonçalves.

E foi através de uma busca por respostas na internet que ela conheceu o blog do programa “Na Mira da Verdade”. Ela teve acesso aos diversos artigos apologéticos lá disponíveis e manifestou um desejo profundo de ter suas dúvidas esclarecidas. Deus colocou no caminho dela o jovem Walans Souza, internauta do “Na Mira” que, bondosamente, respondia por e-mail aos questionamentos que vinham à mente dela enquanto navegava na internet.

No momento em que assistia ao programa “Na Mira da Verdade”, Deus tocou profundamente o coração dela, despertando-a para uma nova realidade quanto à importância dos Dez Mandamentos (Ex 20:1-17; Dt 5:1-21) na vida do cristão salvo pela graça:

“O professor Leandro Quadros me deixava atônita com tantas informações que pareciam tão óbvias, mas tão estranhas para mim. Ficava feliz, mas apreensiva ao mesmo tempo. Como podia me sentir confrontada com a verdade se eu já andava na verdade? Hoje percebo claramente que Jesus não aboliu a lei, mas cumpriu TODA a lei. Ele cumpriu a LEI MORAL: guardava o sábado (Lc 4:16), honrava seus pais, adorava somente a Deus…”

Há muitas pessoas sinceras como a Dra. Periotto que, com um coração aberto ao Espírito Santo permitem-Lhe que lhes abra o entendimento para a compreensão total das Escrituras. Assim como ela, muitos outros têm tido a coragem de confrontarem suas crenças atuais e reciclá-las à luz das novas revelações da Palavra de Deus.

Oremos por todos os filhos sinceros do Pai, que estão em busca do conhecimento pleno das Escrituras. E divulguemos a história da Dra. Ana Catarina Periotto para que muitos outros tenham a oportunidade de desfrutarem de uma experiência espiritual tão enriquecedora como a dela.

Você poderá ler a história dela em detalhes no blog http://esperarhoje.blogspot.com e inclusive contatá-la para maiores esclarecimentos.

Fonte:TV Novo Tempo e Escola Bíblica

quarta-feira, julho 13, 2011

Eu odeio a paz

Você precisa de paz? Sabe o que é ou como conhecê-la?
Assista e descubra onde encontrar a paz:


Cura Espiritual, Emocional e de Relacionamentos


CURA ESPIRITUAL – É a cura mais necessária, visto que é através dela que entramos de posse da vida plena em Cristo. A maioria das pessoas, quando não estão mortas espiritualmente são raquíticas no espirito e vivem mergulhadas em confusão religiosa. Podem ser curadas instantaneamente mediante a conversão, tornando-se novos em Cristo. “Ouviu o Senhor a Ezequias, e sarou a alma do povo”. II Crônicas 30:20. “… e pela suas pisaduras fomos sarados”. Isaías 53:5

CURA EMOCIONAL – Muitos morrem de doenças inteiramente imaginárias. Muitas doenças sofridas pelos homens são resultado da depressão mental. Desgosto, ansiedade, descontentamento, remorso, culpa, desconfiança. Todos tendem a consumir forças vitais, e a convidar à decadência e a morte. A doença é muitas vezes produzida, e com freqüência grandemente agravada pela imaginação. Muitos que atravessam a vida como inválidos, poderiam ser sãos, se tão somente assim pensassem. Muitos admitem que uma grande porcentagem das doenças são apenas imaginárias ou fruto de uma atitude mental. A fé, o ânimo, a esperança e a completa confiança em Deus, podem restaurar a saúde emocional paulatinamente ou num instante.

CURA DE RELACIONAMENTO – O ódio, ira, inimizade, discórdia, dissenções na vida conjugal resultando em divórcios ou a desarmonia no lar, na igreja e na sociedade, bem como outros relacionamentos doentios tem roubado a paz e a saúde de inúmeras pessoas. A falta de amor é o maior assassino do mundo. Quando oramos pela cura de relacionamentos e o Espírito de Deus atua na vida daqueles que desejam reconciliação e paz, alcançam de Deus imediatamente ou num crescente, o vigor que pertence apenas aqueles que obtém de Deus a bênção da harmonia com os outros e consigo mesmo.

Manual dos Pequenos Grupos da APaC, págs. 5 e 6

Como Livrar-se do Ódio

1. Recorde claramente a natureza destruidora do ódio para a saúde mental e física.

2. Não recorde sempre as palavras, pessoas, objetos e situações relacionadas com seu ódio.

3. Não pense em abandonar seu ódio pela sua força de vontade. Não faria senão concentrar sua atenção nele.

4. Controle seus momentos específicos de ódio e substitua-os com pensamentos e mensagens agradáveis.

5. O ódio é amiúde, fruto da ignorância, e obscurece a visão. Procure ilustrar-se acerca do objeto de seu ódio.

6. Se não pode fazer isto, nem se acercar sequer do tema, evite-o como evitaria um alimento que lhe provoca alergia.

7. Se o ódio é resultado de algum mau trato recebido, evite recordá-lo.

8. Evite falar a outros sobre seu ódio e evite agir de acordo com ele.

9. Pratique a tolerância. Não se pode esperar que todas as pessoas e idéias sejam igualmente boas. Todos não podem ter só boas qualidades. Mas não busquemos somente as más que as tenham. Vejamos também as boas.

10. Recorde que a boa saúde mental requer controle dos ódios e ressentimentos.

A felicidade plena, só pode gozar aquele que aprende substituir sinceramente o ódio pelo amor, e pode repetir de todo o coração a petição que nosso Senhor nos ensinou no Pai Nosso: “perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores”.

A Chave da Felicidade, págs. 237 e 238



Por que Satanás odeia o santuário?

O inimigo de Deus em sua fúria contra Ele e seu povo, tem tentado com muito esforço destruir o tema do santuário, apesar de não conseguir destruir, obteve êxito acrescentando heresias e distorções no mundo evangélico com relação ao tema.

Tanto ódio assim se justifica quando identificamos 4 motivos pelos quais ele tem arremessado seus dardos inflamados, mas o pior é que tem usado homens e mulheres que professam levar a bandeira do cristianismo. Esses, os "do evangelho", professos seguidores do cordeiro são incentivados a combaterem com força o ensino do santuário. O diabo odeia por 4 razões:

1) PORQUE A SALVAÇÃO ESTÁ DISPONÍVEL A TODO SER HUMANO
O tema central da bíblia de Gênesis ao Apocalipse é "salvação através do cordeiro". No santuário não era diferente, pois revela-nos um plano perfeito elaborado na eternidade pela trindade, para resgatar a raça humana.

O altar de sacrifícios revela que a salvação está disponível abertamente a todos que chegam a porta das ovelhas e olham a cena do cordeiro morrendo em seu lugar. Ao admitir sua culpa, seus pecados são transferidos ao animal real, representativo perfeito do verdadeiro cordeiro Jo 1:29. No santuário existem oportunidades para todos os tipos de pessoas, das diversas classes sociais, inclusive as mais baixas, pessoas que não tinham dinheiro para comprar um animal e levá-lo para morrer em seu lugar, eram beneficiadas com a morte de cordeiros sacrificatórios pela nação, onde um era morto pela manhã e outro pela tarde, conseguindo assim alcançar tais pessoas. A salvação no santuário consegue cobrir um período de 24h ininterruptas por toda a nação, como um guarda-chuvas, a graça é capaz de proteger "...totalmente aqueles que se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" Hb 7:25.

Não há um motivo tão grande para causar tanto ódio no inimigo como o de apresentar uma proteção a todos, pois estar sob os cuidados de Deus é está protegido. Em 1Pe 5:6 nos dá a simples receita da vitória sobre o maligno, diz: "Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte". Juntando a este maravilhoso conselho tomemos as palavras de Tiago quando dizem: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós".

Para concluir veja que em Tt 2:11 nos diz que: "Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens". Perceba que o verso diz "todos", não os do novo testamento, mas desde Adão até o último nascido de mulher antes do retorno de Cristo. Pergunto: Como a graça se revelou no antigo testamento? Não há outra resposta, senão o santuário, onde pode ser visto o cordeiro.

2) PORQUE É UM LUGAR DE ADORAÇÃO
O santuário é de forma clara e visível a adoração ao único Deus verdadeiro. O verdadeiro povo de Deus era monoteísta, pois aprendiam esta lição quando visitavam o santuário.

As palavras de Cristo aqui na terra foram: Mt 4:10 "...vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele servirás".

No Sl 122:1 Davi expressa sua alegria em ir a casa de Deus, para que? Para adorá-lo. Segundo ele no Sl 23:6, era seu desejo morar todos os dias no santuário do Senhor.

Todas as ofertas eram levadas ao santuário. Ex 34:20; Dt 16:16

Todas os primogênitos eram apresentados no santuário. Lc 2:21-24

Todos os votos e diversas demonstrações de gratidão eram levadas a casa do Senhor, o santuário.

Era ali onde as pessoas reuniam-se para aprender do evangelho, onde nas rodas de amigos o assunto central era "santuário".

Os 3 evangelistas apresentam da seguinte forma:

Mt 21:13 - "E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração — mas vós a tendes convertido em covil de ladrões".

Mc 11:17 - "E os ensinava, dizendo: Não está escrito — A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões".

Lc 19:46 - "Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores".

Mas afinal que "minha casa" era essa? No grego a palavra para casa é "oikos" que significa "a casa de Deus, o tabernáculo".

As pessoas estavam transformando o tabernáculo em lugar de comércio. O que Deus projetou para adoração, era usado para vendas ilícitas, negócios sujos, exploração, engano etc. A expressão de Cristo é tão forte em dizer "covil de salteadores" que pode ser traduzido como: Uma caverna de ladrões.

O santuário significa "lugar de adoração" - quando estamos na presença de Deus em espírito e em verdade e o adoramos, estamos seguros, estando seguros somos fortaleza contra o inimigo, não há como nos destruir estando na presença de Deus. Ef 6:11 nos aconselha a revestir-nos, isso só é possível estando diante da presença do Senhor, adorando-o. E não há lugar melhor do que sua própria casa.

3) PORQUE É O DEPOSITÁRIO DA LEI DE DEUS
A Lei de Deus já existira antes da origem do pecado. Foi essa mesma lei rejeitada ou colocada sob questão por Lúcifer ainda no céu, semeou dúvida nos seres ainda perfeitos quanto a legitimidade desta lei. Como os seres celestiais poderiam saber ser a lei era mesmo justa se eles não tinham opção de serem infiéis? Assim a dúvida com relação ao caráter e a lei de Deus ficou impregnada no universo.

O fato de Lúcifer ter pecado no céu é prova de que havia Lei ali. Como sabemos disto se não havia registro escrito formal da Lei? Por uma dedução muito simples: a Bíblia diz que onde não há lei não pode haver transgressão Rm 4:15, pois pecado é a transgressão da lei 1Jo 3:4. Se o pecado foi imputado, é porque havia lei Rm 5:13. Lei e pecado são conceitos paralelos e coexistentes. Se não houvesse Lei não poderia haver transgressão.

Segundo o livro do apocalipse a rebelião é transferida para a terra Ap 12:9, o mesmo espírito de rebeldia está movendo-o, continua a ser o mesmo inimigo da Lei de Deus, continua a usar até "pessoas do evangelho" quando afirmam com todas as forças "não precisamos da lei", são os fora da lei.

Para Deus o local mais importante do universo era a terra, na terra o lugar mais importante era a nação israelita, da nação israelita era o santuário, do santuário era o santíssimo, do santíssimo era a arca, onde estavam as duas tábuas da lei divina, representação do seu caráter.

Se não houvesse a lei de Deus seria vão a morte de Cristo na cruz. Pois o pecado é a transgressão da lei, e se não há lei não existe pecado, se não existe pecado é desnecessário o sacrifício de Cristo, assim, Jesus veio morrer pelos pecadores satisfazendo as justas exigências de sua própria lei.

* Jesus Cristo diz "Não vim destruir a lei..." Mt 5:17, mas o diabo diz "a lei passou"!

* Jesus Cristo diz "Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos" Mt 19:16-17, mas o diabo diz "a salvação é pela fé, não precisa da lei".

* Jesus Cristo diz "O povo santo é salvo pela fé e como consequência guarda os mandamentos" Ap 14:12, mas o diabo diz "o povo santo pode ser qualquer um que acredite em Deus".

Em qual personagem acreditaremos?

Podemos afirmar seguramente que Cristo veio não apenas redimir o homem, como também veio sustentar a autoridade e santidade da sua própria lei.

A bíblia revela que o dragão está irado contra um povo que guarda esta lei Ap 12:17, sabendo disso não é de admirar que o inimigo de Deus odeie o santuário, pois no coração do santuário está a sua lei, ela não está no átrio ou pátio, lugar santo ou outro lugar, mas está no local mais santo de todos, diante do Senhor eterno, que a utilizará para o seu devido fim, julgar Tg 2:12.

Se alguém desejar fazer qualquer mudança na Lei de Deus, deverá ir onde estão os originais, no céu, entrar no santíssimo, abrir a tampa da arca, com as mãos retirar as tábuas da Lei do Senhor e modificá-la, (risos), será isso possível?

4) PORQUE JESUS É O PERSONAGEM CENTRAL DO SANTUÁRIO
Este é o ponto mais importante, o foco central de todo o ódio do inimigo contra o santuário.

Jesus Cristo é o antítipo profético de toda a tipologia, é o resultado de todo o anúncio do que viria. Em todas as suas partes o santuário apresenta um aspecto da vida de Cristo, um nome diferente, um poder diferente e acima de tudo um amor absurdo.

Pergunte-se, existe razão de o diabo levantar no mundo hoje tanta luta contra esse tema? Veja algumas pistas:

Segundo alguns teólogos, o nome da porta principal se chama "caminho", a segunda se chama "verdade", a terceira chama "vida", Jesus vem entre os homens dizendo ser "o caminho, a verdade e a vida" Jo 14:6

O principal elemento, o sangue que era derramado, no qual sem este perdia-se até a necessidade de santuário, era símbolo do sangue de Jesus.

Todo animalzinho que era levado pelo pecado, era símbolo de Jesus. O animal foi esquartejado, Jesus foi moído por nossas transgressões. Is 53

Na pia, mostra-nos o início do ministério de Cristo através do batismo.

No candelabro e a mesa dos pães Ele é luz e alimento respectivamente.

Os méritos de intercessão dEle podem ser vistos quando olhamos para o altar de incenso, todas as vezes que o sacerdote estava lá.

O sumo-sacerdote bem como o sacerdote são tipos de Cristo.

Jesus é o cumprimento de todos os tipos do santuário, assim conseguimos entender porque este tema é tão odiado pelo inimigo de Deus, e pasmem, muitos estão fazendo o mesmo.

Fonte: O Santuário (A Ultima Advertência ao Mundo)

segunda-feira, julho 11, 2011

10 Áreas Críticas de um Casamento


As regras para um bom casamento podem ser aprendidas, e a idade não é o maior problema. Além do mais, ninguém já nasce feito um bom marido ou boa esposa. Por isso, quero apresentar para vocês, 10 áreas críticas do casamento.

• A primeira é a comunicação. A comunicação envolve transmitir e receber. O transmitir está relacionado com cada coisa que falamos ou demonstramos de forma não verbal sobre nós mesmos.

O receber corresponde a tudo que ouvimos ou percebemos e vemos na outra pessoa. Só que antes de qualquer comunicação precisamos estar “ligados”, e isso é muito difícil. Desde bem cedo na vida, as pessoas são treinadas para bloquear seus sentimentos porque não desejam ser vulneráveis, ser criticadas ou receber desaprovação.

Para haver comunicação é necessário uma boa sintonia entre duas pessoas. E uma perfeita sintonia só é possível quando há confiança, compreensão e apreço. A pessoa deve se sentir “em boas mãos”, caso contrário, ela será muito seletiva quanto a suas revelações.

• A segunda área crítica do casamento, que quero destacar é o carinho. Carinho tem que ver com sua capacidade de dizer: “Eu te amo”. Inclui palavras, afetos físicos e tudo o que um faz pelo outro.

Uma das mais trágicas constatações sobre a maioria dos casais, hoje em dia, é que depois de casados não expressam o mesmo carinho dos tempos de namoro. Essa omissão é problemática porque o que expressamos afeta nossos sentimentos. E se nada expressamos, nossos sentimentos também se apagam.

• A terceira área crítica do casamento é o companheirismo. A capacidade de fazer os outros se sentirem bem. É possível julgar a qualidade do companheirismo pelo que representam os encontros com aquela pessoa, e se não há encontros…

Compare seus encontros de agora com os do tempo do namoro. Vocês gostam de ficar juntos a sós? Arranjam tempo para isso? Ou é exatamente o que não acontece? A maneira como usam o tempo em que estão juntos é o que determina se há ou não companheirismo.

• A quarta área crítica do casamento: interesses. Os interesses correspondem àquelas coisas da vida pelas quais você toma a iniciativa. Esportes, hobbies, passatempos artísticos ou devocionais, podem ser considerados interesses. Ou seja, tudo aquilo que dá qualidade à vida.

Ter e desenvolver interesses individuais é bom, mas não o suficiente. É o partilhar coisas em comum, é o identificar-se com os alvos dos outros que acrescenta laços e firma a unidade do casal. É importante aprender juntos, desenvolver um projeto em comum, sentindo a necessidade da participação do parceiro. O resultado será uma intimidade maior com a outra pessoa.

• A quinta área crítica do casamento: valores. Todos têm uma escala de valores que inclui dinheiro, crianças, sexo, política, religião e muitas outras coisas. O que é importante para você também é importante para sua esposa ou marido? Algumas pessoas nem mesmo sabem o que é importante para o cônjuge.

Os valores religiosos, por exemplo, são muito importantes porque alargam os propósitos da vida. Se crermos que fomos feitos à imagem divina, vamos nos valorizar muito. E quem foi feito à imagem de Deus deve refletir essa imagem.

• A sexta área crítica do casamento é o sexo. Aqui se inclui todo o relacionamento entre marido e mulher – não apenas um momento passageiro. O sexo está num olhar, num toque na maneira de se relacionar. É um comportamento especial que só existe entre marido e mulher. Se há relacionamento especial entre duas pessoas também haverá sentimentos particulares. Se eles forem compartilhados com outros, deixarão de ser particulares, especiais.

Muitas pessoas acham que já perderam o charme. O problema não é que perderam o charme, apenas deixaram de manifestar aquele comportamento que acende o charme.

• A família é a sétima área crítica do casamento. Suas relações com a família vão refletir no relacionamento com o marido ou a esposa. Os papéis de marido e pai e mãe e esposa são inter-relacionados. Os filhos serão afetados pelo seu melhor ou pior relacionamento.

Como você considera a família nessa questão que envolve você e o companheiro? Qual a vez das crianças? As resoluções são tomadas levando em conta a “equipe” toda, ou a jogada é individualista?

• A oitava área crítica do casamento é o social. Nenhum casamento é estável se funcionar como um clube privado. O casamento é uma relação social que se expande e se fortalece à medida que o seu amor extravasa atingindo a outras pessoas que o circundam. Marido e mulher devem ter amigos comuns mais do que um conjunto de amigos cada um.

Acho que Deus designou a família para ser um centro irradiador de testemunho para todo o Universo. A família não deve ser o fim do amor mas deve ser sua fonte. Se você tem uma família solidária, esse relacionamento deve influenciar os outros. Você deve se interessar pelas outras pessoas também.

• Negócios – é a nona área crítica do casamento. Esse é um importante recheio do casamento. Compras, cheques, escolha de móveis, roupas, economias – essa parte administrativa não pode ser isolada das demais atividades do lar. Os negócios devem ser um fator de união do casal. Cada um deve saber o que outro está fazendo e deve aprovar suas atitudes.

• E a décima área crítica do casamento que quero destacar: reavaliação. Com essa palavra quero lembrar a importância de o marido e a mulher trocarem idéias sobre o progresso de sua relação matrimonial. Essa reflexão acerca dos rumos, avanços e retrocessos é fundamental para descobrir a necessidade de alguma correção na rota ou para se ter uma idéia global das circunstâncias.

Amigo, todas essas 10 áreas críticas do casamento podem ser controladas se o casal quiser, e é possível que muitos estejam tentando isso. Aliás, quase tudo pode ser conseguido no casamento, se houver cooperação para isso. Ou seja, o lar pode ser um “pedacinho do céu na Terra” ou um inferno, dependendo de como se comportam marido e mulher.

Pr.Montano de Barros
(Blog Sétimo Dia)