Há uma questão extramusical associada à canção cristã contemporânea de Louvor & Adoração: sua relação com a demonstração de sinais exteriores de emoção e consagração.
O desejo de fugir do culto estático e “morto” leva alguns a dizer que precisamos do culto extático e “vivo”. A questão é que isso pode conduzir à ideia de que quem não fecha os olhos, levanta as mãos e fala chorando por cinco minutos não está consagrado. É o mesmo argumento defendido por aqueles que “falam em línguas”.
Então, quer dizer que as pessoas que não reagem com alto teor emocional perderam a comunhão com Deus? Será que só a forma musical da adoração contemporânea é capaz de produzir alegria e interação nas igrejas? O pastor Paul Basden comenta que a adoração carismática tem a tendência a exaltar as “manifestações externas e visíveis do Espírito acima do trabalho interno e silencioso dele”.
Robert Webber, professor e escritor de livros sobre adoração, avalia que “o lado performático da adoração contemporânea tende a levar-nos para dentro do campo das obras e para fora do campo da graça”.
Certo tipo de adoração e de adorador usa a música (de qualquer estilo) para convencer a Deus do quanto ele é autêntico e bom. Mas Deus sabe o quanto de autopromoção e vaidade espiritual vai em cada coração. O louvor permeado de gemidos e choros pode ser um clamor pessoal sincero, mas também pode expressar apenas uma tendência a teatralizar a contrição. Às vezes, isso desemboca na ideia de que isso, sim, é “dom profético”.
Se nossa justiça é trapo de imundície, se nossas boas obras ainda são indignas da suprema obra de Deus, por que alguém deveria crer que exclusivamente a sua música vai ser aceita por Deus? Depois da salvação pelas obras, chegou a salvação pelo louvor.
Nossa música de adoração pode nos lembrar da magnificência de Deus e da alegria de sermos salvos. Mas ela não é capaz de nos tornar mais merecedores da salvação. E dependendo do contexto e de como ela é dirigida, ela é capaz até de nos distrair da salvação. Felizmente, o justo viverá pela fé e não por sua aparentemente boa música.
O desejo de fugir do culto estático e “morto” leva alguns a dizer que precisamos do culto extático e “vivo”. A questão é que isso pode conduzir à ideia de que quem não fecha os olhos, levanta as mãos e fala chorando por cinco minutos não está consagrado. É o mesmo argumento defendido por aqueles que “falam em línguas”.
Então, quer dizer que as pessoas que não reagem com alto teor emocional perderam a comunhão com Deus? Será que só a forma musical da adoração contemporânea é capaz de produzir alegria e interação nas igrejas? O pastor Paul Basden comenta que a adoração carismática tem a tendência a exaltar as “manifestações externas e visíveis do Espírito acima do trabalho interno e silencioso dele”.
Robert Webber, professor e escritor de livros sobre adoração, avalia que “o lado performático da adoração contemporânea tende a levar-nos para dentro do campo das obras e para fora do campo da graça”.
Certo tipo de adoração e de adorador usa a música (de qualquer estilo) para convencer a Deus do quanto ele é autêntico e bom. Mas Deus sabe o quanto de autopromoção e vaidade espiritual vai em cada coração. O louvor permeado de gemidos e choros pode ser um clamor pessoal sincero, mas também pode expressar apenas uma tendência a teatralizar a contrição. Às vezes, isso desemboca na ideia de que isso, sim, é “dom profético”.
Se nossa justiça é trapo de imundície, se nossas boas obras ainda são indignas da suprema obra de Deus, por que alguém deveria crer que exclusivamente a sua música vai ser aceita por Deus? Depois da salvação pelas obras, chegou a salvação pelo louvor.
Nossa música de adoração pode nos lembrar da magnificência de Deus e da alegria de sermos salvos. Mas ela não é capaz de nos tornar mais merecedores da salvação. E dependendo do contexto e de como ela é dirigida, ela é capaz até de nos distrair da salvação. Felizmente, o justo viverá pela fé e não por sua aparentemente boa música.
Fonte: notanapauta
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